terça-feira, 17 de junho de 2008

Mais dialogos bizarros

VI – Vani e mãe de paciente epiléptica

Vani: E sua filha tem epilepsia?
Mãe: Tem sim, doutora.
Vani: E quando foi a primeira crise?
Mãe: Ai doutora, acho que foi com três anos...ou com três meses...não lembro.
Vani (em pensamento): putz.
[Alguns minutos depois...]
Vani: e ela nasceu de parto normal ou cesárea?
Mãe: eu tenho duas filhas.
Vani (em pensamento): o que será que eu perguntei?
Mãe: uma nasceu de parto normal, outra nasceu de cesárea. Mas eu não lembro qual nasceu de qual.

VII – Vani e Tônia (e mais Celina, Édissa, Cami e Sefer), dentro de um ônibus calorento e lotado, duas da tarde:

Vani: Estás com sono?
Tônia: Tô.
Vani: Estás “Tonífera”?
Tônia: “Tônifera ilha?”
Vani: é.
Tônia: Tô. Estás “Vanífera ilha”?
Vani: Tô. E a Celina tá “celífera ilha”.
Tônia: E a Édissa tá “Edífera”, a Cami tá “Camífera”...
Vani: E o Sefer tá “Sefífera”. Hm, não ficou legal. Ele não deve estar com sono.
Tônia: É, “sefífera” não combinou.

VIII – Vani passando visita com chefe:

Chefe: Nesse paciente a conduta ta mantida.
Vani: Tá, deixa rolar a parada.
Chefe: E esse paciente eu vou fazer isso por causa disso e disso, entendeu?
Vani: Ah tá, saquei o lance.
Chefe: Vânia, você tá falando muita gíria.
Vani: Ah, foi mal.
Chefe: Viu? De novo!
Vani: Ops...

IX - Marjorie e mãe de paciente com febre (Marjorie é uma médica daquelas pavio curto, sabe? Coitada...)
Marjorie: Seu filho teve febre?
Mãe: teve sim, doutora.
Marjorie: De quanto?
Mãe: Não lembro se 18 ou 20 graus...
Marjorie: Hm... (#$@%)
Marjorie: É muito importante que a senhora lembre quando começou a febre, ok?
Mãe: ah, doutora, isso eu lembro direitinho. Foi no ultimo dia do feriado do mes passado.
Marjorie (em pensamento): po, dia 25 de maio?
Marjorie: e quantos dias teve febre?
Mãe: 3 dias.
Marjorie: Ok, e tem alguma receita do hospital que a senhora foi?
Mãe: tenho sim (e mostra uma receita do dia 03 de junho)
Marjorie: Mas se ele teve febre 3 dias e começou dia 25 de maio, o que a senhora foi fazer no hospital dia 3 de junho?
Mãe: Porque ele teve desde o dia que eu lhe falei até esse dia aí e praticamente todos os dias. E a febre foi aumentando de 18 graus para 38 graus...
Marjorie: [censurado]

[Mande seu diálogo bizarro que eu publico]

terça-feira, 3 de junho de 2008

Diálogos Bizarros

I – Vani e Pai de paciente boliviano
Vani: Quantos anos seu filho tem?
Pai: Vai fazer três.
Vani: Então ele tem dois.
Pai: Vai fazer três
Vani: Se ele vai fazer três, ele tem dois.
Pai: Vai fazer três.
Vani: OK. (Desiste de discutir e escreve “dois anos” no prontuário, porém o pai leu o que estava escrito)
Pai: Doutora, doutora!!
Vani: Pois não?
Pai: Eu disse que ele vai fazer três.
Vani: Quando ele vai fazer três anos? Amanhã?
Pai: Não, em dezembro.
Vani: (censurado)

II – Vani e Celina

Celina: Nem sabes o nome da minha nova rua.
Vani: Qual é?
Celina: Tô com vergonha de dizer
Vani: Ah, fala logo!
Celina: ...
Vani: Diiiiz!
Celina: Rua Arraial da Anta.
Vani: (crise de riso de mais ou menos 1 minuto)
Celina: E o nome da rua antiga era “Rua dos Ovelheiros”
Vani: (outra crise de riso)
Celina: eu morava na “Rua dos Ovelheiros, n⁰2”. Só tinham duas casas na rua. Hehehe

III – Vani e paciente de 70 anos, durante consulta

Vani: Quais remédios a senhora toma:
Velhinha: Tomo tal, tal, tal, estrongilônio, tal, tal..
Vani: Estrongilônio?
Velhinha: É. Esse aqui, ó (Mostra uma receita onde está escrito tudo, menos Estrongilônio, e aponta para a medicação chamada Diclofenaco).
Vani: Ah, Diclofenaco?
Velhinha: Isso, Estrongilônio
Vani: Di-clo-fe-na-co.
Velhinha: esse mesmo, doutora! Tomo o Estrongiônio todo dia.
Vani: e que horas a senhora toma o Diclofenaco?
Velhinha: O Estrongilônio? Tomo três vezes ao dia.
Vani (em pensamento): $%#@$




IV – Vani e camelô

Vani: Quanto custa a bola do círio? (Bola do círio é uma bola de plástico, tipo um balão, enorme, que custa por volta de 3 reais)
Camelô: Tá 6 “real”, duas por dez.
Vani: Seis reais? Sério? Uma bola por seis reais?
Camelô: Isso mesmo.
Vani: Isso é um absurdo! O senhor é um mercenário!
(Silêncio)
Camelô: O que é mercenário?

V – Vani e Helena

Vani: Escreve o “quem sou eu” do meu blog?
Helena: Olha como ficou: A Vani é o tipo de pessoa que exterioriza o que sente nas palavras, bem do tipo que eu admiro, é como se não houvesse paredes ou limites nas crônicas, como se o humor e sentimentos intensos estivessem numa linha tênue e ela pulasse de um pro outro sem medo de má interpretação. Em poucas palavras e da forma mais simples de explicar, tudo que a Vani escreve acaba sendo muito gostoso de ler.
Vani: Legal, amiga, tá meio exagerado, mas tudo bem, coloca lá.
Helena: credo, eu fiz com todo carinho!
Vani: Eu sei, amigo é uma merda, não é?
Helena: é.
Vani: Mas é uma merda boa (se é que existe).

[Continua...]